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grupos de trabalho (gts)

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GT 01 /
POVOS TRADICIONAIS E COLETIVOS NÃO HUMANOS

Coordenação: Ugo Maia (INUMA/PPGA/UFS) e Beto Vianna (INUMA/PPGA/UFS)

E-mail: ugomaia@academico.ufs.br

Propõe-se com este Grupo de Trabalho reunir pesquisas em curso ou recentemente finalizadas - em diferentes níveis - sobre comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais, estas definidas a partir da ocupação específica de territórios ou de áreas de uso comum onde desenvolvem práticas de pesca, coleta, extrativismo, agricultura em pequena escala e pastoreio (marisqueiras, ciganos, babaçuais, fundos de pasto, faxinais, catadoras de mangaba etc.). O GT irá acolher comunicações que invistam, de alguma forma, nos modos desses coletivos se engajarem no ambiente, em especial processos de construção de territorialidade, classificações etnoecológicas, práticas discursivas de defesa territorial, cosmopolíticas ambientais, tecnologias de manejo de espécies, conflitos socioambientais, entre outros. Demais temas de pesquisa atinentes às comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais que ajudem a lançar luz sobre processos específicos de conexões com um ambiente serão igualmente bem-vindos.

GT 02 /
CIDADES INSURGENTES: MODOS DE HABITAR, NARRAR E DISPUTAR O URBANO

Coordenação: Ulisses Neves Rafael (GRECCOS/PPGA/UFS) e Mesalas Ferreira Santos (DCS/UFS) 

E-mail: ulisses38@academico.ufs.br

Este GT propõe reunir pesquisas que problematizem as múltiplas formas de habitar as cidades a partir de experiências dissidentes e insurgentes nos contextos urbanos contemporâneos. Interessa-nos discutir as práticas e táticas de indivíduos e coletivos que, em meio às desigualdades estruturais, reconfiguram espaços públicos e produzem outras territorialidades, estéticas e éticas do viver urbano. Ao articular a antropologia urbana, políticas da memória e ativismos cotidianos, buscamos refletir sobre como corpos, narrativas e gestos subalternizados tensionam tecnologias de poder, patrimônios e regimes de visibilidade, instaurando contramemórias e modos sensíveis de existência. O GT pretende, assim, fomentar o diálogo entre diferentes campos disciplinares, atraindo experiências etnográficas e cartográficas que explorem as intersecções entre espaço construído, práticas de habitar, arte, raça, gênero, classe e sexualidade na produção de cidades insurgentes.

GT 03 / juventudes e relações de poder

Coordenação: Frank Nilton Marcon (GERTs/PPGA/UFS) e Mateus Antonio de Almeida Neto (SEDUC-SE/SEMED-AJU)

E-mail: telelneto@hotmail.com

O presente Grupo de Trabalho propõe reunir pesquisas e reflexões que abordam o campo das juventudes sob a perspectiva das relações de poder, entendendo a juventude não como uma categoria homogênea, mas como construção social. O GT busca discutir as formas de agenciamento e identificação mobilizadas por jovens de diferentes gerações, bem como as continuidades e descontinuidades intergeracionais em suas expressões e práticas culturais, econômicas e políticas. Interessam-nos, especialmente, trabalhos que problematizam as experiências juvenis diante das desigualdades — materiais e simbólicas — vivenciadas em distintos contextos sociais, e que analisem outras dimensões das relações de poder que atravessam o universo juvenil, sejam elas mediadas por instituições formais (como a escola, o sistema de justiça e as políticas públicas) ou por espaços e coletivos não institucionais. O GT também propõe refletir sobre como as desigualdades estruturais — de classe, gênero, cor/raça, etnia, território, orientação sexual e outros marcadores sociais — moldam e atravessam as formas de ser jovem e os seus modos de inserção e resistência nos diferentes campos sociais. Pretendemos, assim, fomentar o diálogo com pesquisadoras e pesquisadores que trabalham com diferentes temáticas e enfoques teóricos, metodológicos e epistemológicos com juventudes, sob o enfoque das relações de poder, contribuindo para o fortalecimento do debate antropológico acerca do tema.

GT 04 / VISUALIDADES INSUBMISSAS: ARTE, IMAGEM E ARQUIVOS

Coordenação: Marina Cavalcante Vieira (PEIA/PPGA/UFS) e Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque (PPCIS/PPGHA/UERJ)

Debatedor: Luíz Gustavo Pereira de Souza Correia (PPGA/UFS)

E-mail: marina.cavalcante.vieira@gmail.com

As visualidades insurgentes e insubmissas operam uma desestabilização nas formas comunicacionais hegemônicas, ao subverterem estereótipos e rearticularem imagens dissidentes como formas de visibilizar sujeitos e saberes subalternos. Ao compreender arquivos, imagens e narrativas não como repositórios neutros, mas como campos de experimento que tensionam histórias silenciadas, abre-se espaço para pensá-los não apenas como vestígios do passado, mas como lugares de disputa política, memórias e reconstrução de futuros. O grupo de trabalho, “Visualidades Insubmissas: Arte, Imagem e Arquivos”, recebe propostas que abarcam as relações entre visualidades e outras formas expressivas, em suas interfaces com a produção de conhecimento antropológico. Ao interrogar as ligações entre imagem, teoria antropológica e saber colonial, incentiva-se não apenas o envio de propostas analíticas, mas também a reflexão sobre a produção de práticas artísticas que interpelam o trabalho de campo. Serão bem-vindos relatos de experiências de pesquisa já concluídas ou em desenvolvimento, bem como incentiva-se o trânsito criativo com outras áreas disciplinares, desde que reflitam sobre imagens, arte, arquivos, performance e imaginação.

gt 05/ ETNOGRAFIAS DA DIFERENÇA E DAS RELAÇÕES DE PODER: MOBILIZAÇÕES E CONFLITOS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Coordenação: Silvio Matheus Alves Santos (PPGS/PPGA/UFS) e Leonardo

Vieira Silva (GINGA/PPGA/UFF)

 

Debatedora: Ana Paula Mendes de Miranda (PPGA/UFF e PPGA/UFS)

 

E-mail: vieira_leonardo@id.uff.br

Este Grupo de Trabalho (GT) tem como objetivo reunir pesquisas que abordem as múltiplas dimensões dos conflitos sociais contemporâneos a partir dos marcadores sociais de diferença, entendidos aqui como eixos que acionam demandas por reconhecimento de direitos. Pretende-se discutir como as identidades que irão constituir tais marcadores conformam práticas políticas, formas de mobilização social e modos de produção de subjetividades na sociedade brasileira. O GT parte da compreensão de que as lutas em torno da igualdade configuram campos de disputa política e simbólica, nos quais se confrontam projetos de sociedade, regimes de poder e controvérsias sobre cidadania, justiça e democracia. Nesse sentido, interessa reunir trabalhos que analisem empiricamente as experiências de ativismo, mobilização e resistência de diferentes grupos — movimentos negros, afrorreligiosos, feministas, LGBTQIA+, quilombolas, indígenas, entre outros — bem como suas interações com o Estado, o sistema de justiça, as políticas públicas e os espaços de representação política. Desta forma, com esta proposta, almejamos compreender as convergências e tensões entre as demandas por reconhecimento e as respostas institucionais de administração de

conflitos, evidenciando, por exemplo, como marcadores de raça, gênero, sexo, dentre outros operam na constituição de sujeitos políticos, nas dinâmicas de exclusão e nas tentativas de reconfiguração das relações de poder. Por fim, este GT visa receber trabalhos de natureza empírica e teórica, preferencialmente de caráter etnográfico, em todos os níveis acadêmicos. Visamos promover um espaço transversal e interdisciplinar de diálogo entre diferentes experiências e perspectivas analíticas, contribuindo para uma discussão crítica sobre os modos contemporâneos de administração de conflitos e demandas por direitos, em consonância com a linha de pesquisa Relações de Poder, Política e Sociedade Contemporânea do PPGA/UFS.

GT 06 /
RELIGIÕES DE PRESENÇA AFRICANA NAS AMÉRICAS: BALANÇOS E PERSPECTIVAS DE UM LEGADO MULTIFACETADO

Coordenação: Hippolyte Brice Sogbossi (PPGA/UFS) e Lina Regina Nunes (PPGA/UFBA)

Debatedora: Díjna Andrade Torres (PPGH/UFS)

E-mail: liregina_nunes@outlook.com

Vários são os aspectos que unem a história moderna de dois continentes separados pelo Atlântico: a língua, a alimentação, a religião no seu sentido amplo, os hábitos e costumes, a arquitetura, entre outros. O presente grupo de trabalho propõe-se a acolher pesquisas etnográficas já consolidadas ou em elaboração, pesquisas sobre histórias de vida, e outras formas de transmissão de conhecimentos sobre cultura material e espiritual nas várias vertentes de religiões tais como o candomblé, a Umbanda, o Xangô, e outras formas equivalentes tanto no Brasil quanto em outros países das Américas.

gt 07/ ESTRATÉGIAS INSUBMISSAS: NARRATIVAS INTERSECCIONAIS DE GÊNERO, SEXUALIDADE E ESTUDOS QUEER

Coordenação: Patrícia Rosalba (Xique-Xique/PPGA/UFS), Mônica Cristina Silva Santana (Xique-Xique/DCS/UFS) e Lynna Gabriella Silva Unger (Xique-Xique/UFS)

Debatedores: Maria Clara Fontes de Oliveira (PPGA/UFS), Clístenes Emanuel da Silva Costa (PPGA/UFS)

E-mail: lynnaunger@gmail.com

A fim de abrir um espaço para o diálogo acerca das formas distintas do existir, daqueles que se desvinculam de noções sociais postuladas enquanto norma, tendo como objetivo abrir discussões atravessadas pela temática de gênero, sexualidade e teoria queer. O presente Grupo de Trabalho busca recolher trabalhos orientados por produções que abordam problemáticas de uma perspectiva interseccional – classe social, raça e identidade sexual e de gênero – utilizando de uma abordagem antropológica, para além dos paradigmas produzidos por narrativas coloniais, isto é, pautados nas decolonialidades. Assim, convidamos pesquisadores/as cujo as pesquisas, sejam estas concluídas ou em andamento, voltem seus olhares para os desdobramentos das estratégias insubmissas de (sobre)vivências dos grupos abrangidos neste GT, buscando a articulação de um espaço de discussão sobre os estudos interdisciplinares de narrativas insurgentes, processos de subjetivação alheios a “norma” e práticas de rebeldia valiosos para Antropologia.

8ª Semana de Antropologia da Universidade Federal de Sergipe

Cidade Univ. Prof. José Aloísio de Campos Av. Marcelo Deda Chagas, s/n, Bairro Rosa Elze São Cristóvão/SE CEP 49107-230

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